Bedu.Tech pilota projeto “Educação Conectada” do MEC

Iniciativa do Governo Federal beneficiará cerca de 266 mil alunos de 473 escolas públicas e urbanas das cidades de Caicó (RN), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Juazeiro (CE), Mossoró (RN) e Petrolina (PE). Solução adotada foi a da Cisco (Meraki), arquitetura completa de rede gerenciada 100% na nuvem

Oferecer internet banda larga, com altíssima velocidade, disponibilizar formação para os profissionais de Educação, e ainda recursos educacionais digitais para alunos e trabalhadores de 473 escolas públicas e urbanas de ensino básico, em seis cidades, de quatro estados da região Nordeste. Este é o desafio do projeto piloto Educação Conectada, desenvolvido pelo Governo Federal, por meio dos Ministérios da Educação (MEC), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), implementado pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), em parceria com a Bedu.Tech, empresa de tecnologia especializada em prover serviços de computação em nuvem, integração e infraestrutura.

Em colaboração com a RNP, a empresa está implementando toda rede Wi-Fi que levará internet sem fio aos ambientes das unidades escolares, com gerenciamento monitorado e segurança. Para garantir a qualidade, a solução adotada foi a da Cisco (Meraki), uma arquitetura completa de rede gerenciada 100% na nuvem, que inclui tecnologia sem fio, switching, segurança (UTM) e gerenciamento de dispositivos móveis (MDM), tudo de forma centralizada por meio de um painel de controle cloud.

“Utilizamos tecnologia de ponta para atender a necessidade de excelência no resultado final”, explica Luis Carvalho, diretor da Bedu.Tech. Segundo ele, a qualidade dos equipamentos e do time de técnicos em rede da empresa têm feito toda a diferença. “O trabalho customizado de instalação, que leva em consideração a necessidade de cada escola, associado à garantia de suporte completo por três anos, proporciona confiança e tranquilidade aos gestores locais”, avalia.

A Bedu.Tech também realizará a manutenção que inclui assistência técnica em variadas situações, como o rompimento de um cabo, problemas na conectividade, e ainda dificuldades com qualquer tipo de configuração dos equipamentos em sala de aula.

Na implantação, o projeto foi dividido em duas grandes frentes, chamadas de redes internas (executada pela Bedu.Tech), e redes externas, essa feita por meio de acordos de cooperação técnica entre a RNP e os provedores locais, responsáveis pelas construções dos trechos dentro das cidades, com a implantação da fibra óptica do blackbone e da rede metropolitana da RNP até a porta das escolas participantes. Esse trecho tem garantia de funcionamento que variam de 10 a 20 anos.

Projeto-Piloto

O projeto engloba cerca de 1.000 unidades de ensino. Um grupo de 473 unidades participa desta primeira fase. A Bedu.Tech concluiu a instalação de toda a infraestrutura interna para o pleno funcionamento da rede sem fio em cerca de 325 unidades. Deste total, 85 unidades estão completamente prontas (interna e externamente) para serem inauguradas, segundo informações da RNP.

Todos os passos do projeto servirão como uma espécie de prova de conceito (PoC), na qual um grupo de avaliadores analisa o conjunto das ações executadas, inclusive infraestrutura. O trabalho desenvolvido na implementação do Educação Conectada poderá resultar na criação de uma regra nacional referencial, uma espécie de guia sobre as melhores práticas para a aplicação da tecnologia nas escolas de todo o Brasil.

O Educação Conectada está desenhado em três fases: (1) indução para construção e implantação do Programa com metas estabelecidas para alcançar o atendimento de 44,6% dos alunos da educação básica; (2) expansão (2021) com a ampliação da meta opara 85% dos alunos da educação básica e início da avaliação dos resultados; e (3) sustentabilidade (2022 a 2024) com o alcance de 100% dos alunos da educação básica, transformando o programa em política pública.

“A tecnologia se tornou definitivamente uma aliada do professor e das aprendizagens. Nesse momento de retorno as aulas e do reengajamento dos estudantes, a conectividade e os recursos educacionais digitais permitirão a ampliação do tempo e de espaços educativos. Apenas para exemplificar, o estudante agora poderia rever aulas com auxílio da tecnologia a qualquer tempo ou o professor pode utilizar ferramentas para uma visita a um museu na Europa na sua classe de história”, comenta Helber Vieira, Secretário de Educação Básica Adjunto.

Universalização

O projeto-piloto, desenvolvido pelo MEC, está alinhado com o que preconiza a Política de Inovação Educação Conectada (Piec), sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em julho deste ano, e que tem por objetivo difundir a universalização acesso à internet em alta velocidade e o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica.

O Educação Conectada envolve uma série de parceiros, nos âmbitos Federal, estadual e municipal, nas variadas tarefas para o atendimento, beneficiará cerca de 266 mil alunos, nas cidades de Caicó (RN), Campina Grande (PB), Caruaru (PE), Juazeiro (CE), Mossoró (RN) e Petrolina (PE).